Destinos Trocados
O próximo capítulo está pronto, mas houve pouca gente que já leu o anterior.
Por isso... deixo-vos isto:
Tinha comprado uma passagem de autocarro para San Diego, para a partir de lá decidir o que fazer a seguir, mas o autocarro apenas viria ao meio dia. Por isso dormira na paragem, em cima daquele pequeno banco de ferro, completamente enrolada no casaco preto que Keith lhe dera e agarrada à mochila cheia de dinheiro. Viu as horas no telemóvel, eram onze e meia. Ainda tinha meia hora, por isso foi a um café buscar um bolo e voltou para a paragem, onde se sentou a comê-lo.
(...)
Keith respirou fundo.
- Não é assim. Credo, é uma longa história. Aquela rapariga ali – ele apontou para Cindy – é a Cindy Geller. Mas a rapariga de ontem, e dos outros dias antes, não era.
Nate franziu as sobrancelhas. Aquela história parecia-lhe completamente absurda. E, no entanto, na sua cabeça fazia perfeito sentido.
- Eu sabia – murmurou – Eu conheço a rapariga que amo, e sabia que não era aquela! Mas como é que isso…
(...)
- O teu nome verdadeiro – insistiu ele.
- “Caroline. Chamo-me Caroline. Por favor, se me deixares…”
- E onde estás?
- “Numa paragem de autocarro”.
- Porquê?
- “Porque a Cindy voltou. Não posso continuar aí. Era esse o acordo”.
Nate voltou-se para a árvore e deu-lhe um pequeno murro de frustração, para depois suspirar.
- Então… nunca mais te vou ver?
(...)
O rapaz dos olhos verdes engoliu em seco e assentiu com a cabeça. Era o rapaz mais cobiçado entre as raparigas; tinha dinheiro e pertencia a uma das famílias mais poderosas de Beverly Hills, mas de que lhe servia isso quando não podia ter a única coisa que queria?
- Caroline… - sussurrou.