O Amor na Porta à Frente
Um pequeno incentivo para comentarem o capítulo anterior...
A noite já ia prolongada, àquela hora só se viam dois tipos de pessoas pela rua: os assaltantes, e os possíveis assaltados. Nada de bom se passava depois das quatro da manhã nas ruas de Nova Iorque. A segurança não era das melhores, especialmente se alguém andasse sozinho. Mas nada disso preocupava Evelyn, que tinha acabado de sair do bar onde a amiga a tinha levado.
(...)
Começou a subir as escadas, bem agarrada ao corrimão, com a mala ao ombro e a agarrar nos sapatos. Quando chegou à sua porta colocou a chave na fechadura, porém não coube. Chave errada. Esteve por tentativas até acertar e conseguir abrir a porta. Assim que o fez, acendeu a luz do hall, forçando-se a cerrar os olhos devido à claridade. Quando ia a fechar a porta os seus olhos pousaram na porta do vizinho.
- Não… - murmurou – Não é boa ideia.
Não era definitivamente boa ideia.
(...)
- O que estás aqui a fazer? – Perguntou, enquanto se voltava para ela. “Ela deve ter enlouquecido”.
- Achas-me bonita? – Fora apanhado desprevenido com aquela palavra. Se a achava bonita? Que tipo de homem não acharia?
- Estás bêbeda? – Evelyn respondeu ao soltar uma gargalha, tirando-lhe as dúvidas que pudessem restar – Estás bêbeda. Tens que ir para casa, boneca.
(...)
- Evie! – Ela parou e voltou-se para trás, à espera do que ele ia dizer – Gosto mais de ti descontraída e bêbeda, do que stressada.