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O Amor na Porta à Frente

por Andrusca ღ, em 19.12.12

Este capítulo está uma treta, sorry

 

Capítulo 27

Uma Vida a Dois

 

- O quê? Então vais-te mudar para a Rússia definitivamente?

Evelyn e Lizzie estavam ambas sentadas no sofá da casa de Theresa e Steve. Já era bastante tarde, todos dormiam menos elas que, com uma caneca de chá na mão, tinham conversa suficiente até que a manhã chegasse.

- Acho que sim – admitiu a modelo, corando – O meu trabalho lá agora está estável… e…

- E o facto de teres conhecido esse Valomorovich ajuda, certo? – Ambas se riram baixinho.

- Ele faz-me sentir bem. Acho que me posso estar mesmo a apaixonar, Evie. Quando me pediu para ir morar com ele… bem… nem precisei de pensar muito até aceitar. Mas não te preocupes, prometo que vou estar sempre a visitar Nova Iorque e…

- Ah claro, até porque vou precisar de ajuda para o casamento!

- Obviamente.

- Fico feliz por ti. Mereces encontrar alguém que te faça sentir assim… só tenho pena que tenha sido do outro lado do mundo, mas se queres mesmo ficar com ele acho que é o que deves fazer.

- Sim, acho que desta vez vou mesmo arriscar.

 

 

Doug e Evelyn chegaram à casa desta e pousaram as malas no chão, suspirando. Um novo ano tinha começado e, pelo que parecia, ia ser um ano bastante atarefado e cheio de emoções. Como já era tarde, encomendaram comida chinesa e jantaram no sofá, enroscados numa manta a ver um filme.

- Evie?

- Sim?

- O que é que vamos fazer agora?

Evelyn tirou o som da televisão e olhou para o noivo, de sobrancelhas franzidas.

- Como assim?

Ele sorriu e encolheu os ombros.

- Acerca do casamento… e onde vamos morar… coisas dessas. Nunca planeei nada assim.

Ela soltou uma gargalhada e pousou o pacote da comida no chão, fazendo o mesmo ao dele. Colocou-se então no seu colo e deu-lhe um beijo, sorrindo depois.

- Primeiro que tudo, vamos celebrar.

Ele riu-se e fez aquele sorriso maroto que a derretia por completo. Levantou-se e agarrou-a ao colo, caminhou pela casa até chegar ao quarto e deitou-a suavemente na cama, posicionando-se por cima dela. De repente todo o cansaço da viagem tinha desaparecido e a noite era ainda uma criança.

Quando a manhã chegou Evelyn levantou-se e estava prestes a entrar para a banheira quando Doug a surpreendeu e se juntou a ela. Depois de se vestirem comeram os cereais na cozinha.

- Olha, e que tal este? – Doug estava a ler o jornal, à procura de apartamentos.

- É muito longe da clínica.

- Pois é. Deixa ver… e este?

Evelyn começou a ler. Era relativamente perto de tudo, tinha três quartos, duas casas de banho, uma sala de jantar e outra de estar, a cozinha e um escritório. O preço também era acessível.

- Parece-me bem. Queres telefonar para o número que aí está e marcar uma visita?

Ele olhou para ela e assentiu com a cabeça, com um sorriso nos lábios.

- Acabámos de achar uma casa, amor? – Perguntou-lhe, fazendo-a rir.

- Não sei… diz-me tu.

- Eu acho que sim. Vá, vamos lá telefonar.

Por sorte havia uma vaga para irem visitar esse apartamento esta tarde, e por isso combinaram tudo para as cinco horas. Quando a hora se aproximou, despacharam-se e foram ao encontro de Carol Dunphy, a agente imobiliária, que esperava à porta do prédio. Carol foi bastante simpática e mostrou-se muito útil. Subiram de elevador até ao sexto andar e entraram na porta C.  

- Casados de fresco? – Perguntou Carol, após ter aberto a porta, com um sorriso.

Eles riram-se.

- Noivos de fresco – Corrigiu Doug.

- Bem, estejam à vontade para explorar a casa. Se precisarem de alguma coisa vou estar aqui, está bem?

Os quartos eram enormes, e as casas de banho também eram bastante espaçosas. A sala de jantar era apenas separada da sala de estar por uns arcos de vidro, e eram ambas enormes. O escritório era a divisão mais pequena da casa. A cozinha era o sonho de qualquer chef. Havia muitas janelas, muita luz natural. A casa era, sem dúvida, divinal.

Evelyn e Doug, após terem visto tudo, pararam na sala de estar em frente a uma das enormes janelas.

- Então, o que achas? – Perguntou Doug.

- É fantástica. Mas não será… demasiado? É enorme só para nós os dois.

- Oh, mas nós vamo-la enchendo aos poucos. Daqui a algum tempo, com os pirralhos todos, vais achá-la pequena.

Evelyn riu-se.

- Bem, e assim a tua família também nos podia vir visitar mais vezes… há espaço para todos.

- Sim, é perfeito. Vá lá, Evie.

- É impressão minha, ou apaixonaste-te pela casa? Porque se quiseres, podes casar com ela.

- Que graça. Mas vá, o que é que achas?

- Vamos ficar com ela – Os olhos de Doug abriram-se mais e, num reflexo, abraçou a noiva e rodopiou com ela pela futura sala de ambos – E Dougie… o que achas de um casamento no verão?

- Acho óptimo! Anda, vamos falar com a Carol.

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