Déjà Vu Sobrenatural
Capítulo 33
Apostas
- Bem-vinda a Vegas querida! – Exclamou Jason, com um sorriso na cara e um braço à volta da minha cintura. – A cidade do pecado… Deus, eu adoro esta cidade…
- Também eu. – Respondeu Bryan. – Todas as cidades deviam ser como Las Vegas.
- Então qual era a graça de vir a Las Vegas? – Perguntei.
Depois de um momento a olharem ambos para mim, Jason respondeu.
- Tens razão. Vegas não pode, nunca, ser copiada.
- Seria uma catástrofe… - Completou Bryan.
- Pois… vá-se lá imaginar… um mundo sem apostas, jogos… - Disse eu, no gozo.
- Não gozes com Las Vegas. Las Vegas é… um paraíso. – Disse Jason.
Não me consegui conter e soltei uma enorme gargalhada.
- Bem, mas esquecendo Vegas por uns segundos, Mel, tens alguma pista do que se passa por aqui? – Perguntou Bryan.
- Bem, isto, sendo Las Vegas, eu diria que alguém se embebedou várias vezes e matou montes de gente, mas, esquecendo que isto é Las Vegas, temos definitivamente um demónio. E um demónio muito agressivo.
- Bem, já está quase de noite, que me dizem a vestirmos roupas de noite e passarmos nuns casinos? – Perguntou Jason.
- Para quê? Jogar, procurar o demónio ou apreciar os lindos rabos de saias? – Perguntei.
- Ohoh, essa foi boa, quase que me apanhaste… - Disse ele, esticando o dedo. – Mas a única rapariga para quem vou olhar é para ti. Mas jogos e bebidas… porque não?
Subimos para os quartos e enquanto Jason se vestia eu fui tomar um duche rápido, estava toda transpirada por ter andado a correr atrás de um vampiro.
Vesti uns calções pretos, muito curtinhos, com uma blusa prateada, de atar ao pescoço e muito brilhante, depois calcei umas sandálias com várias tiras prateadas e com um salto de cunha altíssima. Pus espuma no cabelo e pintei as unhas de vermelho, o verniz preto que tinha já estava todo a sair. Maquilhei-me.
Quando fui ter com Bryan e Jason ao quarto de Bryan, eles ficaram os dois especados a olhar para mim.
- Que foi? – Perguntei.
Jason aproximou-se de mim e agarrou-me pela cintura.
- Tu estás escaldante. – Murmurou.
- Obrigada. – Sorri. – Estamos em Las Vegas rapazes. Eu não brinco em Las Vegas… muito…
Fomos para um casino e enquanto Bryan foi jogar dardos, Jason foi jogar cartas. Para ser sincera, não acho muita piada aos jogos e apostas, mas notava-se claramente que eles adoravam. Acabei por me sentar no bar a beber um martini. Passados poucos minutos sentou-se um homem ao meu lado. Tinha um estilo à rapper, vários colares e anéis de ouro e calças a cair pelo rabo a baixo. Tinha o cabelo um pouco comprido e cheio de gel, espetando para todo o lado. Tresandava a álcool.
- Olá aí. – Disse-me, ao que eu ignorei. A noite ia ser longa. – O que é que um lugar como tu faz numa rapariga como este?
- Hã? – Estava definitivamente bêbedo.
- É uma fala, do filme da Múmia, quando eles tão no deserto e...
- Eu conheço o filme.
- Gostas de filmes de terror hã? Sabes… eu podia-te mostrar umas coisas muito aterradoras…
- Não duvido, mas tenho a certeza que te podia mostrar coisas ainda mais. Deixa-me em paz.
- Eu não vou sair daqui. Tenho tanto direito como tu.
Nunca tinha dito que não. Também só me aparecem bêbedos à frente, tenho uma sorte.
- Desde que te cales… - Murmurei.
Ele continuou a tagarelar e eu fartei-me, por isso levantei-me e fui ter com Jason, mas acabei por me fartar depressa. Reparei que Bryan estava sentado no bar e fui sentar-me a seu lado.
- Já estás farta disto, certo? – Perguntou.
- Bem podes ter a certeza. E o pior é que não faço a mínima ideia de como vamos conseguir descobrir alguma coisa.
- Temos que falar a língua deles. Metade destas pessoas podem ser demónios, mas também podem não ser. Da última vez que cá estivemos, eu e o Jason descobrimos um sítio onde eles se escondem. É o disfarce perfeito. Vamos lá amanhã.
- E é assim tão fácil?
- Vamos precisar de uma maneira de entrar, de fazer com que sejamos aceites.
- Estava a soar fácil demais.
Depois de regressarmos para o hotel fomos dormir e no outro dia de manhã Jason e Bryan contaram-me o seu plano.
Até não pareceu muito difícil, porém, requeria coisas indispensáveis. Para tristeza deles, e minha também, apesar de eles pensarem que me estava a divertir imenso, fomos às compras.
- Não vais entrar nesta? – Perguntou Bryan, apontando para uma loja.
- Não. – Respondi. – Não parece ser o que precisamos.
- A sério? Mel… esta loja parece ser o teu estilo… - Jason parecia surpreendido por eu não andar de loja em loja, e Bryan então nem se fala.
- E é. Mas não é o estilo daquilo que procuramos.
Entrámos numa loja com roupa muito requintada e eu experimentei vários vestidos e acabei por comprar dois. Sinceramente, espero não precisar de mais.
Comprámos também roupa para Bryan e Jason e depois retomámos ao hotel.
Fui para o quarto e vesti um dos vestidos acabadinhos de comprar, um vestido vermelho, com um decote enorme, justo e curtinho. Calcei uns sapatos pretos e prendi umas mechas de cabelo atrás, com uma mola preta. Pintei os lábios de vermelho e avivei a sombra dos olhos. Troquei o meu colar do coração por um muito mais vistoso, de ouro, com um enorme pendente. Pus também uma bracelete de ouro.
Encontrámo-nos todos no andar de baixo. Eles estavam espectaculares. Bryan tinha umas calças de ganga e uma blusa branca, com um colete preto e depois um casaco. Jason usava umas calças pretas, com uma t-shirt toda lisa branca e uma camisa cinzenta escura por cima, desabotoada. Tinha ainda um chapéu ao estilo do Michael Jackson.
- Uau, esmeraste-te. – Disse Jason, beijando-me.
- Olha quem fala. Vocês estão um espanto, se não viessem ter comigo nem sabia que eram os meus amigos…
- Toda a gente sabe o que fazer? – Perguntou Bryan. – Só temos uma oportunidade para entrar.
- Relaxa Bryan, vai correr tudo às mil maravilhas. – Assegurei.
A única maneira de nos deixarem entrar onde queríamos, era se pensassem que tínhamos dinheiro, e mais importante, que o queríamos investir.
Esperámos pela noite e fomos até um armazém abandonado. Batemos à porta. Ninguém abriu, mas depois de insistirmos veio um homem à porta. Era muito musculado e enorme. Tinha uma cara de poucos amigos.
- O que é que querem? – Perguntou, com uma voz rouca.
- Assistir ao espectáculo. – Respondeu Jason, com a maior das calmas.
Estava na hora de entrarmos nos papéis.
- Não há espectáculo nenhum. – Respondeu o homem.
- Nós não queremos só ver. Queremos participar. – Assegurou Bryan. – Veja, eu costumava entrar neste tipo de coisas.
- São duzentos dólares. – Olhou para mim. Eu permanecia impávida. – Por cada. Sem dinheiro, não há entrada.
Afastei-me de Jason, que me envolvia a cintura com um braço e aproximei-me ousadamente do homem. Tirei um rolo de notas do decote.
- Isto chega? – Perguntei, ousadamente.
- Tenho a certeza que sim. – Respondeu ele, a olhar-me de alto a baixo.
Aproximei-me mais e sussurrei-lhe ao ouvido.
- Espera até veres o meu bombom lutar. – Desviei-me e mordi o lábio.
Jason e Bryan aproximaram-se de nós e Jason voltou a agarrar-me, para entrarmos.
- Vamos Marilú, hora do show. – Disse-me, enquanto passávamos pelo homem e entrávamos.
Entrámos e estávamos agora no meio de uma multidão, que assistia, em círculo, a uma luta sem qualquer protecção.
- Boa jogada, a do dinheiro. Como é que te foste lembrar disso? – Sussurrou-me Jason ao ouvido.
- Obrigado. Ando a ver muitos filmes… O que é que fazemos agora?
- Um dos lutadores é o demónio. Pode não ser o que anda a matar as pessoas, mas é definitivamente demónio, e pode-nos guiar até ao outro. – Respondeu ele, enquanto sorria, como se estivesse a dizer algo sugestivo.
- Vamos separar-nos. – Disse Bryan. – Boa sorte.
Fomos cada um para seu lado e eu não vi nada de suspeito, a não ser um homem que não parava de olhar para mim. Quando veio ter comigo reconheci-o. Era o homem da noite anterior, do casino.
- O que é que uma mulher como tu faz num sítio destes? – Perguntou-me.
Concentra-te Mel, não deites tudo a perder.
- Apostas. É o que se faz aqui certo? – Eu agia com muita naturalidade, mas convencidamente.
- Então não te esqueças de apostar em mim, porque eu ganho sempre…
Quando finalmente me consegui livrar dele, reencontrei-me com Bryan perto da entrada, e também ele não tinha descoberto absolutamente nada. Jason chegou e de repente todos fizeram uma roda à nossa volta.
- Há algum problema? – Perguntei.
- Saiam daqui. Não vos vamos contar nada do que querem saber… - Disse uma voz na multidão.
- O que é que queremos saber? – Perguntou Bryan.
- Seja o que for, não vão saber aqui. – Respondeu uma voz diferente.
- E se fizermos uma troca? – Propôs Jason. – Digam o preço, a minha namorada ainda tem bastante debaixo daquele decote…
Dei um passo na multidão e percebi que apesar de não estar ali nenhum demónio por agora, eles tinham um segredo, e não era nada bom. Olhei para eles como uma femme fatal.
- Vá lá rapaziada. – Comecei, com a minha voz sugestiva. – Vocês não estão com medo de três forasteiros, estão?
- Uma troca. – Disse um, que se chegou à frente. – Uma luta. Vocês ganham, nós falamos. Vocês perdem, nunca mais aparecem.
- Soa razoavelmente. – Disse Bryan. – Contra quem é que vamos combater?
- Spike. – Disse o homem, apontando para outro, ainda mais musculado que o da entrada e ainda mais alto.
Engolimos os três em seco. Ele era, de facto, assustadoramente enorme.
- Esperem até verem os meus homens lutarem. – Disse eu, convencidamente.
- Nós escolhemos.
- O quê? – Perguntou Jason, incrédulo.
- Vocês estão no nosso espaço. Nós escolhemos, e quem vai enfrentar o Spike será a finória ali.
Os meus olhos arregalaram-se e dei uma olhadela rápida a Spike. Estava completamente morta.
- Isso não é justo, não é uma luta minimamente equilibrada. – Discutiu Bryan.
- Mas é a que propomos. – Respondeu outro homem. – Para tornar mais justo, a vossa menininha pode desistir a qualquer momento do combate. É só dizer que quer parar, e nós vencemos por desistência. Pode ser até antes do primeiro murro.
Jason aproximou-se de mim e agarrou-me no braço.
- Não tens que fazer isto. Preferia até que não o fizesses. Não vais poder usar os teus poderes Mel…
- Eu sei. – Sussurrei. Comecei a andar de novo e observei as pessoas. – Eu aceito! – Gritei.
- Perfeito! – Disse o homem que tinha falado em primeiro lugar. – Amanhã, aqui, dez da noite.
- Combinado.
Voltámos para o hotel e dormimos o resto da noite. Quando acordei vesti um fato de treino e fui correr. Parei para beber uma bebida no casino onde tínhamos estado.
- Ora viva. – Cumprimentou-me o homem que usava as falas do filme da Múmia.
Fiz um ar de enjoada.
- O que é que queres? – Perguntei, sem estar minimamente interessada na resposta.
- Saber se estás pronta para esta noite. Sabes, o Spike é muito forte… talvez fosse melhor desistires, antes que magoes essa cara bonita.
- Pois… não me parece.
- O que quer que seja que vocês andam à procura deve ser muito valioso, para te arriscares a ficar partida aos bocadinhos.
- Isso é jogo psicológico. Estás-me a meter medo para eu desistir. Não vai acontecer. Lembras-te na outra noite quando eu disse que te podia mostrar coisas mais assustadoras do que tu a mim?
- Como é que podia esquecer?
- Óptimo, eu estava a falar a sério. Agora, se me dás licença, tenho uma luta com um brutamontes e tenho que me preparar.
Saí de lá e voltei para o hotel. Eles já estavam acordados e ajudaram-me a treinar. Acho que, apesar de não querer, inconscientemente tenho usado demasiado os poderes nas lutas, e isso faz com que fique mais vulnerável quando não os posso usar, como neste caso. A tarde passou mais depressa do que desejava e depois do jantar já estava na hora de irmos ter ao armazém.
Entrámos e depois ficámos um bocado à espera que a luta que estava a decorrer acabasse.
- Tens a certeza que queres fazer isto? – Perguntou Jason. – Ainda podes desistir.
- E deixá-los vencer assim? – Virei-me para ele. – Nunca. Já me conheces, por isso não te preocupes. Eu fico bem, além disso, posso sempre imobilizar a sala toda e ter tempo para pensar no que fazer.
Beijou-me.
- Desde que fiques bem.
- Vou ficar.
A luta acabou e entrou um homem no círculo que não era, de longe, tão musculado como os outros e trazia um microfone na mão.
- Boa noite pessoal! – Gritou. – Hoje temos uma participante nova. Como já todos sabem, a forasteira Marilú. – E apontou para mim. – Vai lutar contra o grande, extraordinário, e já da casa, Spike!
Spike apareceu de dentro da multidão e atirou o casaco para um homem, cuspindo em seguida para o chão, com os braços no ar, a saborear os aplausos. “O tipo parece um porco”, pensei, desagradada.
Tirei o meu casaco de cabedal e fiquei apenas com um top preto e umas calças de fato de treino rosas, curtinhas e justas. Tirei o elástico que tinha no pulso e fiz um rabo-de-cavalo.
- Boa sorte Mel. – Disse Bryan.
- Obrigado.
Dirigi-me para o centro de fiquei frente-a-frente com o brutamontes do Spike. A multidão estava a assobiar, a dizer que de maneira nenhuma o Spike seria derrotado por mim e a dizer para o Spike não ter misericórdia. Estas coisas irritam-me mesmo.
- O nome é Spike, Spike o Terrível. – Disse-me Spike, cuspindo em seguida para o chão.
O homem lingrinhas do microfone deu sinal para começarmos e Spike atirou-se logo para mim, mandando-me ao chão em três tempos. Começaram-se todos a rir e Spike cuspiu de novo para o chão.
Não sei qual é a regra de que quem tem este estilo de vida tem que estar sempre a cuspir.
Levantei-me. Ainda não estava esfolada, mas se isto continuasse assim, ia ficar, e não ia demorar muito tempo. Spike veio de novo para mim e esticou o braço para me dar um murro, mas eu baixei-me. Em vez do murro, levei com um pontapé e voltei a cair. A força dele comparada com a dos demónios não sei qual é pior, mas sei que estou a ficar um bocadinho farta de cair. Agora sim, já estava a deitar sangue de um joelho.
Vi Jason de relance, ele parecia estar num grande sofrimento, e por isso evitava olhar. Eu tinha-lhe pedido para que acontecesse o que acontecesse, ele não se meter.
Ainda antes de me levantar Spike deu-me mais dois pontapés, fazendo-me rebolar. Conseguia ouvir os risos, as piadas, a ignorância. Estava prestes a imobilizar aquela sala inteira, mas contive-me. Não ia descer ao lugar deles, ia conseguir fazer isto sem magia, agora já não se tratava só de lhes provar a eles, tratava-se de me provar também a mim de que conseguia fazer isto. Levantei-me lentamente e quando tive a certeza que me conseguia equilibrar, avancei e dei-lhe um murro que fez com que virasse a cara. Ele olhou para mim e sorriu.
- Ai, faz cócegas. Tens a certeza que não queres desistir boneca? – Perguntou, presunçoso.
Em certas coisas fazia-me lembrar Neal Borris, o caçador convencido e presunçoso que já tive o prazer de vencer duas vezes.
- Tu queres? – Perguntei, retoricamente.
Dei-lhe um pontapé e depois outro, mas ele agarrou-me na perna e elevou-me, agarrou-me por cima dos seus ombros, com uma mão numa das minhas pernas e a outra no meu pescoço e começou a abanar-me.
- Parece que temos uma menina indefesa. – Gozou.
- Não me parece! – Exclamei, com raiva patente na voz, enquanto lhe puxava a mão que tinha no meu pescoço para a minha boca e a mordi.
Ele soltou um grito de dor e largou-me, fazendo com que caísse no chão. Levantei-me rapidamente e fiquei de novo frente-a-frente com ele.
- Sua inepta. – Insultou.
- Uhh, agora usamos palavras caras é? – Perguntei, retoricamente. – Pessoalmente gosto mais da palavra “imbecil”.
Dei-lhe um pontapé que lhe acertou na cara e fez com que caísse e depois dei-lhe mais dois enquanto estava no chão. Pus-me em cima dele, de modo a que não se conseguisse levantar.
- Não parecêssemos tão fortes agora pois não? – Perguntei, com um tom de gozo na voz. – Assim que estiveres pronto para desistires diz.
Ele agarrou-me e mandou-me para o lado, levantou-me e depois deixou-me cair no chão, ia-se mandar para cima de mim mas eu desviei-me fazendo com que caísse no chão.
- Ok, já estou a ficar um bocadinho farta desta dança.
Ele já estava levantado e à minha frente quando começou a correr para me atacar, eu desviei-me e fiz-lhe uma rasteira, mas ele não caiu. Em vez disso, veio de novo contra mim e eu comecei a correr em direcção a uma parede e fiz o mesmo que já tinha feito com talvez dois demónios, quando tive a certeza que ele não ia ter tempo para parar, subi a parede, dei impulso e um mortal para trás, fazendo com que ele fosse bater na parede. Ele caiu para o chão e eu pus o pé em cima do seu peito.
- Desisto. – Pronunciou por fim.
- Que pena. Ainda estava só a aquecer. O nome é Melanie, Melanie a Caçadora – Gozei. Depois virei-me para a “plateia” – Ok pessoal, eu venci, por isso quero que me respondam a tudo o que quero saber!
Depois de falarmos com eles e de eles nos dizerem onde o demónio estava fomos atrás dele e depois de o matarmos, o que depois de uma luta com Spike se revelou ser uma tarefa fácil, voltámos para o hotel e Jason ajudou-me a tratar dos cotovelos e dos joelhos.
Ficámos lá no dia seguinte e à noite fomos para outro casino, para fazer a despedida de Las Vegas.
- Ahh, Blackjack! – Gritei.
Bryan chegou-se ao pé de mim.
- Pensava que não gostavas deste tipo de jogos…
- Aparentemente já gosto… já ganhei três de seguida.
- Sorte de principiante.
- Não duvides.
Ele pensava que eu ia ripostar, por isso ficou sem saber o que dizer.