Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Destino Amaldiçoado

por Andrusca ღ, em 13.02.11

Então, prontos para descobrir porque é que o Luc ficou estranho?

Então força ;)

 

Capítulo 5

Anjo da Guarda

 

Após a caçada fiquei cheia de sangue do demónio-serpente que infelizmente era cinzento.

Os rapazes deixaram-me em casa.

Preparei a banheira e entrei. Não tinha uma cortina, tinha daquelas portas de correr como os polibãs.

Tomei um banho de água quente. Fechei a torneira e saí do banho. Enrolei-me numa toalha. Estava a secar o cabelo com uma toalha mais pequena quando ouvi um barulho, fui dar uma volta pela casa para ver mas não me parecia ver nada diferente. Quando regressei à casa de banho, a torneira encontrava-se aberta e a deitar água a toda a velocidade. «Que estranho» pensei, fechando a torneira de novo. Fui para o quarto para vestir o pijama, mas de repente o copo de água que tinha na minha mesa-de-cabeceira partiu-se e a água caiu para o chão, a porta fechou-se e a água começou a subir. Já tinha água até ao pescoço, a porta não abria nem com os meus poderes. Tentei de tudo, quando não a consegui abrir manualmente tentei com a mente, mas nem explodi-la conseguia. Havia água por todo o lado, estava a nadar, e ela ainda continuava a subir.

Ouvi um estrondo e a porta abriu-se, deixando a água sair. Quando dei por mim estava enrolada na toalha, encharcada, deitada de barriga para baixo no chão no sítio onde a porta, agora aberta, estava há segundos atrás, fechada. Em pé, pasmados a olhar para mim estavam Sue, Chad, Sheilla, Luc e Claire.

Mal conseguia respirar, apesar de gostar muito de nadar, havia uma altura em que tínhamos que saber quando parar.

Ajudaram-me a levantar. Tossi, na esperança de conseguir ter voz suficiente para explicar o sucedido, apesar de não saber bem como descrever. Após ter dito o que se tinha passado, e já um pouco mais calma, lembrei-me de uma coisa.

- Como é que sabiam que não estava bem? – Perguntei, ainda com esforço.

- Foi o Luc... – Disse Chad, apontado para o irmão.

- Eu simplesmente tive um pressentimento. – Disse-me Luc, com uma voz fria.

Assenti com a cabeça.

Apesar de ninguém saber o que se tinha passado ou que demónio me tinha tentado matar não quiseram arriscar deixar-me sozinha. Fui para a casa dos Connor.

Chad disse que podia ficar na sua cama mas eu recusei, afirmando ficar bem no sofá. Ele e Luc dividiam o quarto de hóspedes, que agora era deles.

Eles fizeram turnos para ficarem comigo apesar de eu dizer vezes sem conta que estava bem e que não era preciso ficarem acordados por minha causa.

A meio da noite levantei-me, não estava a conseguir dormir nada. Decidi ir beber um copo de água à cozinha, tinha a garganta seca.

Percorri o resto da sala e cheguei à cozinha. Estava no turno de Chad, mas este deixou-se de dormir no sofá pequeno, enquanto tomava conta de mim.

Abri a torneira, as portas fecharam-se com uma velocidade sobrenatural, e a cozinha começou a encher-se de água. Corri para a porta, batendo nela e gritando.

- CHAD! AJUDA-ME, SOCORRO... – Gritava eu, embora em vão.

Desta vez vi uma figura feita de água, parecia uma mulher. Correu para mim e foi como se estivesse na praia e levasse com uma onda, que me deitou ao chão. Passado pouco tempo já estava em cima da mesa e apenas com a cabeça de fora de água. Estava a acontecer outra vez, estava a começar a sentir-me fraca, senti uma grande sonolência e uma grande vontade de me render e depois... a porta abriu-se. A água saiu, indo para a sala. Do outro lado da porta estava Luc, veio ter comigo e perguntou-me se estava bem, pareceu-me sincero, embora tentando manter a distância. Eu não parava de tossir, mas acenei afirmativamente com a cabeça. Estava de novo encharcada. Luc passou-me um cobertor. Chad deve ter acordado e veio ter à cozinha sobressaltado. Não havia necessidade de acordar Sheilla, por isso fui com Luc até à minha casa buscar roupa para trocar, levei um saco cheio dela só para prevenir.

Luc continuava muito estranho, distante, estava a começar a ficar preocupada. Voltámos para a enorme e linda mansão da sua família.

- Passa-se alguma coisa Luc? – Perguntei, examinando a sua cara.

- Não. – Respondeu-me, evitando a todo o custo olhar para mim. O que não fez com que eu acreditasse nele. – Bem, se já estás bem eu vou pôr a toalha na varanda e já volto ok?

- Ok.

Fez-me companhia durante o resto da noite, porém, ao contrário de Chad, que não parou calado até se deixar de dormir, Luc não disse uma única palavra. Acabámos por acender a televisão.

De manhã contámos a Sheilla o que se tinha passado e eu fui ver uns livros, para ver se identificava a figura que tinha visto na noite anterior, mas tudo parecia em vão.

- Porque é que não inventam um livro tipo itinerário de demónios?! Tornava tudo muito mais fácil. – Resmunguei baixinho.

Estava no quarto de Chad e Luc a ver os livros quando bateram à porta. Era Chad.

- Como estás? – Perguntou preocupado.

- Tenho sede, e estou um bocado cansada, mas estou bem. – Disse, tentando ser convincente. – Sabes o que se passa com o Luc? Eu sei que não o conheço bem, mas ele anda tão estranho, quer dizer, tu és sempre risonho e estás sempre a fazer piadas e ele anda tão distante, tão sombrio...

- Ele... ele anda a passar por uma fase complicada.

- Pois... – Sussurrei.

- Então, achaste alguma coisa?

- Nada que se aproveite. Estou aqui há uma hora e meia a olhar para as mesmas coisas. Parece que só os títulos dos livros é que mudam. Mas por outro lado, já estou seca há quase 7 horas. – Brinquei, para aliviar o ambiente.

Ficámos um pouco na conversa mas depois Chad foi com Sheilla às compras e eu fiquei com os pequenos, com Louis e com Luc.

Estava a descer as escadas quando tropecei. Luc segurou-me.

- Devias ter mais cuidado! – Disse-me, com um tom de reprovação.

- Luc, como é que sabias que eu estava em apuros ontem à noite, na cozinha?

- Simplesmente sabia.

As palavras ditas por ele eram agora apenas isso, palavras. Vazias e insignificantes.

Claire passou lá por casa para ver como eu estava, mas depois teve que ir trabalhar, era jornalista, escrevia sobre o crime num jornal local.

Estava farta de estar fechada em casa sem fazer nada. Pensei em fazer o almoço mas teria que utilizar água, o que no momento, estava fora de questão.

Voltei para o quarto de Chad e Luc. Já lá tinha estado muitas vezes mas só agora parei para o observar bem. Tinha duas camas, encostadas cada uma numa parede, tinha umas prateleiras com uns livros e umas fotografias dos pequenos, que no fim eram eles, mas mais novos. Tinha também um candeeiro de pé alto, cinzento. Em cima da secretária vi uma fotografia minha. Estranhei, não me lembro de ter lá deixado nenhuma foto minha. Ao virar-me derrubei um jarro de água com flores. «Raios», pensei, já a ficar aflita.

A porta fechou-se e o quarto começou a encher-se de água. Já não me deixava aterrorizada, já estava era farta de estar sempre a acontecer. Corri até à porta e gritei por Luc, visto que no fim era sempre ele a aparecer.

A figura apareceu por trás de mim, estava mais nítida. Via-se claramente que era uma mulher com cabelos compridos, ondulados, e talvez um vestido até aos pés, que se encontravam descalços. Ela veio de novo contra mim e deitou-me ao chão. Desta vez a água não me chegou a levantar, estava apenas pelo pescoço quando Luc abriu a porta.

Verificou se eu estava bem e foi-se embora, desprezando qualquer coisa que eu pudesse ter dito.

Sue chegou nesse momento e subiu as escadas com pressa, aflita. Eu estava a tentar secar-me na casa de banho, porque já não tinha roupa para mudar, o saco da roupa que tinha trazido molhou-se no quarto.

- Estás bem? – Perguntou com aflição. – Voltou a acontecer?

- Estou. Sim voltou, já nem sei se vale a pena mudar de roupa, daqui a nada vou estar encharcada outra vez.

O meu telemóvel tocou. E quando atendi ouviu-se:

- Joanna?

- Quem fala? – Perguntei não conhecendo a voz.

- Isso agora não interessa, tenho uma coisa que te pertence. Vem ter comigo ao jardim às 15 horas, não me faças esperar.

- Mas... – Não tive tempo de acabar, desligaram.

- Quem era? – Perguntou Sue.

- Não sei...

Sheilla chegou e almoçámos todos juntos. Sue também ficou para o almoço.

Assim que acabei de comer apressei-me a sair mas fui interceptada por Chad.

- Onde vais?

- Sair.

- No meio desta crise achas mesmo que devias? – O sorriso constante na cara dele desvanecera-se.

- Eu não demoro, e além disso vou estar num sítio público.

Após algum tempo consegui convencê-lo que era seguro, apesar de não ter a certeza se era.

Fui até ao jardim, faltavam 5 minutos para as 15 horas e não sabia quem procurar nem onde procurar pois o jardim não é propriamente pequeno.

Veio um homem ter comigo. Tinha o cabelo rapado e usava umas calças de ganga e uma blusa verde. Tinha um livro muito grosso e que parecia muito velho nas mãos.

- Joanna. – Disse-me. Era a mesma voz do telefone.

- E tu és...

- O nome é Dominic, mas não me define bem. Mas isso agora não interessa, toma. – Passou-me o livro para as mãos. – Isto pertence-te. Prometi aos teus pais que to dava quando estivesses pronta e acho que agora altura é perfeita.

Ele não parecia muito velho, talvez mais 25 anos que eu, o que o deixava com quarenta e sete…

- Aos meus pais? – Perguntei confusa. – Conhecia os meus pais? Como os conhecia?

Após algum tempo ele respondeu:

- Conheci-os há muitos anos atrás, estavam no hospital, a tua mãe estava em pânico pois tu estavas a nascer e não havia médico nenhum pois tinha havido um acidente. Eu ainda era um interno nessa altura e ajudei-a.

Interrompi-o:

- Então, você é médico?

- Sim. Tu nasceste rodeada de uma luz dourada, ficámos os três espantadíssimos, mas os teus pais perceberam o que se passava. Fizeram-me prometer que não contava a ninguém o que se passara e eu cumpri. Passado um tempo o teu pai veio ter comigo, pedindo-me para guardar este livro e para to dar quando fosse a altura certa.

- Porque é que não o guardou ele?

- Ele disse que não era seguro. Nunca consegui abrir o livro, tentei várias vezes mas está fechado. Eu sei quem tu és e o que fazes, fiz a minha pesquisa. Espero que o livro te dê jeito.

- Mas...

- A minha missão está feita. Boa sorte com tudo.

Com tudo isto tinha-me esquecido da sede. Corri até à casa dos Connor, com o livro nas mãos e cheguei ofegante. Abri a porta.

- Nem imaginam o que me acont... o que é que está aqui a fazer?! O que é que ele está aqui a fazer?! – Perguntei, vendo um dos Criadores e esquecendo o livro por alguns segundos.

Aproximei-me de todos.

- Onde arranjaste esse livro? – Perguntou-me, parecia muito intrigado.

- Deram-me, um homem, agora mesmo. Vai responder à pergunta que eu fiz?

Sheilla, Louis e Chad estavam a olhar para mim, Luc estava ao lado do Criador e não tirava os olhos do chão. Levantou-os e olhou para mim.

- Por minha causa. – Disse-me.

O Criador continuou.

- Luc tem tido... pressentimentos, sobre quando estás em perigo.

- Sim, e... – Esperei que continuasse.

- Ele é o teu novo Anjo da Guarda.

- É o meu quê? – Perguntei descontente. Ele mal fala comigo e quando fala é rude, porque haveria de ser o meu Anjo da Guarda, nunca me tinham dado um, porquê esta preocupação repentina?

- A partir de agora vais começar a treinar comigo, e por falar nisso, o treino devia ter começado há dez minutos. – Disse-me Luc, rudemente.

Ia reclamar. Mas achei melhor não, afinal, não iria ganhar nada.

O Criador foi embora e eu fui vestir um fato de treino que Sheilla me emprestou, enquanto ela ficava do lado de fora da porta encostada, caso alguma água se entornasse. O treino foi horrível, Luc queria que eu lutasse como uma profissional, não me dizia como fazer nem quando fazer, e teletransportava-se para os melhores sítios para me atacar. Tinha a vantagem toda do seu lado.

Caí nas escadas que davam à cave, onde treinávamos, e esfolei o braço.

- Podias-me curar não? – Perguntei, usando o mesmo tom de voz que ele usava comigo.

Ele pareceu surpreender-se com a minha voz.

- Eu não... não consigo curar pessoas.

- Oh, óptimo, tenho um Anjo que não me consegue curar.

Se ele me tratava assim porquê esforçar-me para melhorar as coisas entre nós?

- Eu vou conseguir um dia, o poder é que ainda não apareceu. – Respondeu-me chateado, e depois saiu.

- Perfeito, agora sente-se ofendido. – Murmurei.

Agora era óptimo poder tomar banho. Mas não podia. Limpei-me só e vesti a roupa que tinha antes do treino.

Fui ver o livro. Tinha uma capa preta, parecia muito velha mas mesmo assim muito resistente. Podia-se ler «Livro das Trevas». Parecia fechado através de umas raízes que iam desde a capa até a parte de trás do livro. Tentei abri-lo. Era um desperdício de tempo. Levantei-me para ir à cozinha e ouvi um Clic e o livro abriu-se.

Tinha descrições e imagens de vários demónios, fantasmas, vampiros, até lobisomens. Tinha diversos feitiços e poções. Vi o “demónio da água” que me estava a tentar matar, chamava-se Choeletran, não havia poções nem feitiços para o destruir, apenas uma pequena inscrição: «Para o derrotar, terás que sobreviver às águas». Não era muito explícito, mas depois de um tempo a pensar, foi o suficiente para eu perceber o que fazer. Fui ter com Chad e Sheilla e mostrei-lhes o que estava no livro. Luc apareceu do nada e ouviu também. Pusemos o plano em acção.

Entrei para a casa de banho, sozinha e liguei as torneiras da bacia.

A porta fechou-se e a casa de banho começou a encher-se de água. A figura da mulher apareceu. Vinha, agora, lentamente para mim.

- Dá o teu melhor! – Disse-lhe.

Ela mostrou um riso maléfico.

Veio direita a mim e deitou-me ao chão. A esta altura tinha água pelos joelhos. Levantei-me e ela voltou e tentou mandar-me de novo ao chão, mas eu agarrei-me. Explodi-a. A água continuou a subir até à minha cintura, já se tornava difícil movimentar-me.

- Estás bem? – Perguntou Sheilla por trás da porta.

- Sim. – Apressei-me a responder. – Então, não voltas? Tens medo é? – Perguntei para o ar, ou neste caso, para a água.

A figura voltou. Já tinha água pelos ombros. Foi fácil para ela manter-me debaixo de água. Estava de novo com a sensação de que desistir seria mais fácil, mas resisti e voltei à superfície. Agora a água já estava quase pelo tecto, parecia que estava num aquário mas muito pior. Ouvi um grito estridente e fui atingida por uma onda, que me envolveu deixando-me quase sem oxigénio. Agora estava completamente submersa, já só havia água na casa de banho, mas eu estava calma, sabia que tudo correria bem. A figura voltou a aparecer. Apesar de me faltar o oxigénio, explodi-a. A porta abriu-se e a água desapareceu, fazendo com que caísse no chão. Acabou. Estava a salvo. Tinha conseguido explodi-la pois me tinha mantido calma.

- Estás bem? – Perguntou Sheilla, trazendo-me uma toalha.

- Sim, apenas um bocadinho farta que me perguntem isso. – Respondi, rindo. Continuei. – Acabou, acho que esta já não me incomoda mais.

Todos estávamos felizes por nos termos livrado de mais um deles. Apenas Luc estava diferente, tinha uma cara de sofrimento.

Vi-o a ele e a Chad a irem para o quarto. Pretendia confrontá-lo, exigir que me explicasse os motivos para me tratar tão mal, por isso segui-os.

- Não percebes pois não? – Ouvi por trás da porta, Luc estava a discutir com Chad.

- Claro que percebo! Achas que também não me custa? Mas ela já começa a notar, tens que tentar disfarçar melhor, ela não pode saber. – Disse Chad.

- Eu não consigo fingir que nada vai acontecer e que está tudo bem, porque não está! Eu não consigo rir e dizer piadas ao pé dela sabendo o que acontece. Eu não a conhecia, se vocês não me dissessem nada eu não sabia que ela existia, tu ainda tens algumas lembranças, mas eu não tenho nada! Não percebes? Ela é espectacular, preocupa-se com os outros e arrisca a vida todos os dias. É simpática e eu não posso fingir que não me importo com ela, porque importo! Não consigo agir bem ao pé dela porque me custa!

- Mas tens que fazer um esforço maior. Ela não pode descobrir Luc, já viste o que seria?!

- Como? Como é que posso agir normalmente quando sei que ela morre na luta contra o Mestre? Como, se sei que quando voltarmos para o futuro, ela não vai lá estar?

Sabia perfeitamente que estavam a falar de mim, e ao ouvir isto fui invadida por um frio que me fez tremer toda. Sem querer derrubei uma jarra que se partiu ao cair no chão. Vieram os dois. Eu estava pasmada, a olhar para eles, não sabia o que dizer e mesmo se soubesse não acho que conseguiria. Recompus-me.

- É por isso que estás tão estranho? – Perguntei, olhando para Luc.

- O que é que ouviste? – Perguntou-me Chad.

- O suficiente. – Respondi, abrindo espaço para me sentar numa cama.

- É. – Disse Luc, respondendo à minha pergunta.

- Então... eu morro hã? Uau.

- Jô... – Murmurou Chad.

- Não te preocupes. – Interrompi. – Eu vou ficar bem, além disso, não estou a pensar lutar contra o Mestre amanhã, tenho tempo para treinar e para me preparar certo?

- Sim mas... – Não deixei que Luc acabasse a frase.

- Vocês vieram ao passado para mudar o futuro certo? Pode ser que também mudem o meu. – Disse, forçando um sorriso que parecesse convincente. Não que acreditasse no que acabara de dizer. – Eu não quero que fiques assim por minha causa. Eu sei no que estou metida. Promete que vais deixar de ser um imbecil comigo. – Pedi, em tom de brincadeira mas a falar a sério.

- Prometo.

- Óptimo. – Disse, sorrindo. – Ah, não contem nada disto a ninguém, eles não precisam de saber ok?

- Ok. – Disse Luc, sorrindo-me, foi das poucas vezes que me tinha sorrido e olhado nos olhos. Parecia mais leve. O seu peso agora passou para mim.

- Ok. – Respondeu Chad.

 

Quero muitos muitos comentários (a)

19 comentários

Comentar post

Pág. 1/2